domingo, 24 de novembro de 2013



Faz frio em Novembro. A roupa, perdera-a algures entre a cozinha e o palmo e meio de cama onde se aconchegava. O lençol pareceu-lhe trocado com a manta, e a madeira azulada fazia uma estranha combinação com um peça de mobiliário nórdico daquela mesma cor que se recordava de ter visto algures. Lembrava-se de ter adormecido de sorriso assomado, mas não do exacto momento em que acontecera. Um anónimo par de mãos acomodara-lhe as roupas de cama umas duas ou três vezes, onde por fim repousaram também para se entregarem ao sono que antecede um novo dia. 

Isto de adormecer de lábios em riste tem que se lhe diga, pensou. Quero mais.

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